A PSICANÁLISE E A PANDEMIA

Nesse post abordaremos sobre o assunto mais recorrente no ano de 2020: a pandemia COVID-19. Falaremos ainda sobre vertentes psicanalíticas que se encaixam nesse momento difícil, alguns conceitos sociais e possíveis ferramentas para minimizar a mudança que essa pandemia vai deixar em nossas vidas. Acompanhe até o final e participe deixando seu comentário!

INTRODUÇÃO

Pandemia, quarentena, Emergência, urgência, catástrofe, desastre, tragédia, calamidade, exceção (estado de), número de mortes, trauma, medos, fobias, morte. Desde o advento crítico do COVID-19 estes significantes não param de passar, falar, nas redes sociais, jornais, rádio e televisão. Cada um deles aponta, inequivocamente, para um pedido de resposta rápida, um tempo que não pode ser perdido.

Nesta mesma velocidade, surgem pedidos (e ofertas), grandes procuras, de atenção psicológicapsicanalítica, oriundos das incertezas tanto daqueles que estão em casa, em quarentena, quanto dos que arriscam sua vida na manutenção dos serviços, quer estes sejam essenciais ou não. Além disso, procede-se à contabilização das perdas presentes e futuras, pois, de algum modo, todos perdemos o mundo como ele era antes, mesmo que ninguém ao nosso redor esteja doente ou morto por COVID-19. Soma-se ainda o paradigma que se instalou a nível mundial – o home office e cursos on-line – fazendo com que pais, que antes eram reticentes a esta possibilidade de atendimento, passassem a revisar este conceito.

Os historiadores falam bastante em “trauma” (um conceito da medicina e da psicanálise) para se referir a momentos sociais marcados por grandes rupturas e violências. Será que a pandemia deste coronavírus será um “trauma social”? Como você vê o uso deste conceito para se referir a fenômenos sociais?

TRAUMA SOCIAL

Trauma é uma palavra que vem do grego e, como você viu, refere-se a uma lacuna, a um hiato, a uma ruptura em um discurso, seja particular ou social. No trauma inconsciente há algo que é peculiar e singular a cada subjetividade. Cada sujeito vai lidar com e responder àquilo que o surpreende, como essa pandemia, a partir dos recursos fantasmáticos dos quais ele dispõe inconscientemente, ou seja, os recursos que estão balizados por sua fantasia. Cada subjetividade recorre à sua fantasia particular para responder ao trauma. Nesta perspectiva, a resposta ao trauma é algo muito singular. E pode ser aproximado à violência, pois o psiquismo é tomado pela surpresa, não encontra recursos previamente simbolizados. Contudo, essa noção de trauma poderia ser estendida ao social, já que essa pandemia nos surpreendeu a todos.

CONCLUSÃO

Devemos pensar não só em pandemia, crise, mas pensar em oportunidade, o mercado que mais cresce são os de analistas, ainda mais em tempos difíceis.

Com certo grau de ineditismo, em tempos de #fiqueemcasa, estamos estrangeiros dentro de nossa própria habitação.

Entre as paredes da casa ou as do corpo, que nos informam e cercam nossos vazios, desabituados e desabilitamos para, quem sabe, reinventar novas formas de habituar e habitar na nossa vida, na nossa casa e no nosso cotidiano.

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